quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Vício e a Abstinência.


Não tenho visto nada muito diferente do que eu já estou acostumado
Pessoas vem e vão, não há nada de errado
Sua inexperiência me surpreende, sua esperteza me fascina
Enquanto as horas passam, sua falta me alucina 
As paredes que me cercam, já não me prendem mais
Uma porta pode ser feita em qualquer lugar, mesmo que não haja nada por traz 
Eu organizo as coias, arrumo a bagunça e limpo a sujeira
Mas estou preso ao vício, de querer ver tudo revirado e entregue a poeira 
Segure minha mão e eu te prometo segurança
Entre seus medos e minhas certezas, há uma longa distancia
Nada que o tempo não possa mudar
Nada que a vida não possa dar jeito
Talvez outra hora em outro lugar
O caos que habita em mim, se torne perfeito.

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